Leads: usuários que merecem facilidades

A onda da vez é o tal marketing de conteúdo, que singelamente é abastecer o prospect com conhecimento sem objetivo imediato de venda. Através do relacionamento, o usuário de seu conteúdo passa a identificar ou criar a necessidade pelo produto/serviço que você oferece. Em tese, o marketing de conteúdo deveria ser melhor trabalho nos dois primeiros estágios do processo de compra evangelizado no Google Mobile Day.

Estágios de Consideração de Compra
Estágios de Consideração de Compra – Google

A questão a ser levantada não é o uso do marketing de conteúdo, mas como se trabalha com ele visando a geração de leads – que, em resumo, é cada contato novo que a empresa recebe. Vários sites nacionais trabalham muito com essa estratégia, disponibilizando bons conteúdos com áreas, chamadas de call to action, bem atraentes para enriquecerem suas bases de dados. E assim, geram um mailing precioso: contatos de empresas e pessoas interessadas no segmento em que estes sites atuam. Hora ou outra, enviam uma propaganda básica de seus serviços para aqueles que mantiveram contato. Contudo, cometem uma gafe comum no atendimento 2.0 das empresas. Acompanhe:

  1. Para o usuário receber o material gratuito e do interesse dele, precisa preencher um breve formulário com seus dados pessoais (geralmente nome, e-mail, empresa que representa e telefone de contato);
  2. Enquanto ele recebe um link para baixar o conteúdo desejado, as informações entram para a base de dados destes sites, formando um mailing altamente qualificado;
  3. Para dar sequência ao relacionamento e continuar abastecendo o usuário de conteúdo que, entende-se, é do interesse deles, esporadicamente enviam e-mails sobre novos conteúdos para sua base de dados. Aqui está o erro!

O erro não está em abastecer seus contatos com mais conteúdo de qualidade. Mas sim exigir que eles informem novamente seus dados, pois, para que os usuários acessem esse novo conteúdo, geralmente ele é direcionado do e-mail para uma página sobre o conteúdo e precisa executar desde o passo 1 para ter acesso ao novo conteúdo. Por exemplo: mesmo ele já fazendo parte do mailing daquela empresa, para baixar o ebook, ele precisa novamente inserir seus dados pessoais, exatamente como acontece no atendimento de grandes empresas que entram em contato com o usuário e solicita a confirmação de seus dados sob o pretexto de medida de segurança. Mas isso não é uma regra mundial. Recentemente, o site Canva.com encaminhou um e-mail marketing para divulgar seu ebook “How to design for your brand in Canva”. Veja abaixo.

E-mail Marketing Canva
E-mail marketing com botão call to action facilitado.

E o que você acha que acontecia quando o usuário clicava no botão “Download you free eBook”? O que os sites nacionais especializados em conteúdo e as empresas que se utilizam do marketing de conteúdo deveriam fazer: eliminar passos e facilitar a usabilidade de suas ferramentas. Ao clicar no call to action, o usuário era direcionado diretamente para um PDF com o conteúdo prometido, sem ter que preencher novamente qualquer dado. Como diz aquela máxima, quanto mais simples, melhor.

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